Uma breve Aula de História
Moderadores: Barco, Forest, Daniel Avalos
Uma breve Aula de História
Design e tecnologia: como alguém ficou rico com o ioiô
Miguel Ivan Lacerda de Oliveira
Miguel Ivan
Em 1915, o Filipino Pedro Flores imigrou para os Estados Unidos na busca de oportunidade de trabalho que nas Filipinas eram escassas. Muito parecido com os milhões de brasileiros que vão procurar no além-mar as oportunidades que não encontram por aqui. Ao chegar nos Estados Unidos conseguiu um emprego como mensageiro emum hotel na Califórnia e iniciou os estudos do curso de direito na cidade de São Francisco. O dinheiro era pouco e ele teve a idéia de fabricar um brinquedo comum nas Filipinas e com uma longa história por todo o mundo: o ioiô.
O primeiro registro histórico que se tem do ioiô é de 500 anos antes de Cristo, na Grécia. Era usado como brinquedo pelas crianças. Há achados arqueológicos do século 16 que indicam que caçadores filipinos usavam uma pedra esculpida amarrada a uma cora de até quatro metros para caçar animais e nas guerras. A arma permitia dar vários golpes com a mesma pedra.
Essa arma foi transformada em um brinquedo para as crianças. Pinturas francesas do século XVIII mostram crianças brincavam com o ioiô. Na famosa ópera francesa “O Casamento de Fígaro”, de 1792, há uma cena em que Fígaro aparece com o brinquedo e o descreve como “um nobre brinquedo que ajuda acabar com fadiga do pensamento” – não é isso que todo brinquedo deve fazer? Há relatos que os soldados de Napoleão relaxavam com o ioiô antes da famosa batalha de Waterloo. Enquanto isso, nas Filipinas os nativos aperfeiçoavam o design e a tecnologia criando novas manobras e formas para o brinquedo.
Pedro Flores começou a fabricar os primeiros ioiôs de madeira artesanalmente nos períodos em que não estava trabalhando ou estudando. O brinquedo, como todos sabem, é feito com dois discos unidos por uma haste que é amarrada a um pequeno pedaço de barbante. Ao rodar a haste gera um efeito de giroscópio que permite a execução de acrobacias. Foi um sucesso de vendas que logo virou um negócio lucrativo:Ioiô Manufacturing Company.
Funcionando em Santa Bárbara, na Califórnia, o negócio começou com dois artesãos. Em 1929, já existiam duas novas fábricas, uma em Los Angeles e a outra em Hollywood. Empregavam 600 trabalhadores e produziam 300 mil unidades por dia. Em 1930 um empreendedor chamado Donald Duncan, que já tinha feito fortuna com a invenção de dos freios hidráulicos para carros, fez a oferta de compra do negócio de Pedro Flores. Consta que foram pagos 250 mil dólares pelas fábricas e pelo nome ioiô. Era muito dinheiro na época da depressão e Pedro Flores morreu milionário.
Duncan ganhou ainda mais dinheiro, mas com início da Segunda Grande Guerra as vendas diminuíram. Em 1962 a companhia de Duncan mudou o design do brinquedo tornando mais fácil fazer as manobras e lançou uma grande promoção na televisão americana. Foi um sucesso e ele vendeu mais de 45 milhões do brinquedo naquele ano. Em 1965 a corte federal americana decidiu que o brinquedo era de domínio público e Dancan não mais tinha os direitos de fabricação do ioiô. A família de Duncan entrou em uma batalha judicial que acabou obrigando-os a vender a empresa para a Flambeu Plastics que ainda existe e fabrica muitos modelos do brinquedo. A tecnologia continuou criando riqueza a partir do brinquedo.
Em 1978, Tom Kuhn patenteou o “ioiô três em um” em que se podia trocar os discos. Michael Caffrey, em 1980, criou e patenteou o “ioiô com cérebro” com um mecanismo que fazia o brinquedo rodar mais tempo e voltar a enrolar quando a força estava acabando. Todos ganharam muito dinheiro com as suas invenções. A NASA também levou o ioiô como o primeiro brinquedo no espaço e fez descobertas sobre o funcionamento do giroscópio em microgravidade.
Da Grécia Antiga até os dias de hoje um brinquedo que usa tecnologia e design tem criado empregos, oportunidades, empresas e feito algumas pessoas muito ricas. Esse é um dos benefícios da tecnologia: simplicidade a serviço do empreendedor.
retirado de: http://www.sebraego.com.br/site.do?idArtigo=1001
Barco
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Miguel Ivan Lacerda de Oliveira
Miguel Ivan
Em 1915, o Filipino Pedro Flores imigrou para os Estados Unidos na busca de oportunidade de trabalho que nas Filipinas eram escassas. Muito parecido com os milhões de brasileiros que vão procurar no além-mar as oportunidades que não encontram por aqui. Ao chegar nos Estados Unidos conseguiu um emprego como mensageiro emum hotel na Califórnia e iniciou os estudos do curso de direito na cidade de São Francisco. O dinheiro era pouco e ele teve a idéia de fabricar um brinquedo comum nas Filipinas e com uma longa história por todo o mundo: o ioiô.
O primeiro registro histórico que se tem do ioiô é de 500 anos antes de Cristo, na Grécia. Era usado como brinquedo pelas crianças. Há achados arqueológicos do século 16 que indicam que caçadores filipinos usavam uma pedra esculpida amarrada a uma cora de até quatro metros para caçar animais e nas guerras. A arma permitia dar vários golpes com a mesma pedra.
Essa arma foi transformada em um brinquedo para as crianças. Pinturas francesas do século XVIII mostram crianças brincavam com o ioiô. Na famosa ópera francesa “O Casamento de Fígaro”, de 1792, há uma cena em que Fígaro aparece com o brinquedo e o descreve como “um nobre brinquedo que ajuda acabar com fadiga do pensamento” – não é isso que todo brinquedo deve fazer? Há relatos que os soldados de Napoleão relaxavam com o ioiô antes da famosa batalha de Waterloo. Enquanto isso, nas Filipinas os nativos aperfeiçoavam o design e a tecnologia criando novas manobras e formas para o brinquedo.
Pedro Flores começou a fabricar os primeiros ioiôs de madeira artesanalmente nos períodos em que não estava trabalhando ou estudando. O brinquedo, como todos sabem, é feito com dois discos unidos por uma haste que é amarrada a um pequeno pedaço de barbante. Ao rodar a haste gera um efeito de giroscópio que permite a execução de acrobacias. Foi um sucesso de vendas que logo virou um negócio lucrativo:Ioiô Manufacturing Company.
Funcionando em Santa Bárbara, na Califórnia, o negócio começou com dois artesãos. Em 1929, já existiam duas novas fábricas, uma em Los Angeles e a outra em Hollywood. Empregavam 600 trabalhadores e produziam 300 mil unidades por dia. Em 1930 um empreendedor chamado Donald Duncan, que já tinha feito fortuna com a invenção de dos freios hidráulicos para carros, fez a oferta de compra do negócio de Pedro Flores. Consta que foram pagos 250 mil dólares pelas fábricas e pelo nome ioiô. Era muito dinheiro na época da depressão e Pedro Flores morreu milionário.
Duncan ganhou ainda mais dinheiro, mas com início da Segunda Grande Guerra as vendas diminuíram. Em 1962 a companhia de Duncan mudou o design do brinquedo tornando mais fácil fazer as manobras e lançou uma grande promoção na televisão americana. Foi um sucesso e ele vendeu mais de 45 milhões do brinquedo naquele ano. Em 1965 a corte federal americana decidiu que o brinquedo era de domínio público e Dancan não mais tinha os direitos de fabricação do ioiô. A família de Duncan entrou em uma batalha judicial que acabou obrigando-os a vender a empresa para a Flambeu Plastics que ainda existe e fabrica muitos modelos do brinquedo. A tecnologia continuou criando riqueza a partir do brinquedo.
Em 1978, Tom Kuhn patenteou o “ioiô três em um” em que se podia trocar os discos. Michael Caffrey, em 1980, criou e patenteou o “ioiô com cérebro” com um mecanismo que fazia o brinquedo rodar mais tempo e voltar a enrolar quando a força estava acabando. Todos ganharam muito dinheiro com as suas invenções. A NASA também levou o ioiô como o primeiro brinquedo no espaço e fez descobertas sobre o funcionamento do giroscópio em microgravidade.
Da Grécia Antiga até os dias de hoje um brinquedo que usa tecnologia e design tem criado empregos, oportunidades, empresas e feito algumas pessoas muito ricas. Esse é um dos benefícios da tecnologia: simplicidade a serviço do empreendedor.
retirado de: http://www.sebraego.com.br/site.do?idArtigo=1001
Barco
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tai a resposta....
num capitulo do seriado mais famoso do mundo "the simpsons", no capitulo "bart, o amante", se naum me engano da 4temporada, bart começa a jogar ioio e homer diz, "eu acho q vou investir neste garoto", mas marge responde " voce ja viu alguem ficar rico com ioio?", e homer fala varios nomes, como Donald Thrump, e logo em seguida diz q naum.
mas ta ai, eu ja sabia do Flores, um dia meu amigo veio me perguntar isso, e eu respondi sobre o Flores e sobre o Donald Duncan
vitor lopes leite
mad yoers crew
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num capitulo do seriado mais famoso do mundo "the simpsons", no capitulo "bart, o amante", se naum me engano da 4temporada, bart começa a jogar ioio e homer diz, "eu acho q vou investir neste garoto", mas marge responde " voce ja viu alguem ficar rico com ioio?", e homer fala varios nomes, como Donald Thrump, e logo em seguida diz q naum.
mas ta ai, eu ja sabia do Flores, um dia meu amigo veio me perguntar isso, e eu respondi sobre o Flores e sobre o Donald Duncan
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- Rafael Matsunaga
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pois essa eu naum sabia, eu achava esquisito mesmo, pq era um yo de terra cota ou madeira(ou se pedra como diz ai, naum devia se parecer nada com um io), naum ia derrubar ninguem, mas um speeder ou algum outro é capaz...Rafael Matsunaga escreveu:De acordo com os demonstradores das antigas, a parte do ioiô como arma é mentira. Era uma história que os demonstradores da década de 30 inventaram pra vender mais ioiôs. :)
Quem me passou esse texto, foi o Forest.. eu só colei aqui, pq achei interessante... o crédito aqui é dele...
Pô, Whip... Superman eh complicado... O.o.. se bem que nunca parei pra tentar.. acho que vai ser a proxima manobra a ser tirada!!
Eh, Rafa.. eu tb já ouvi essa história de que é mentira... mas... tá no artigo.. eu não podia mudar, né?? De qualquer jeito.. vai saber.. as vezes, era uma arma... que nao deu certoˆˆ
Abraco
Barco
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Pô, Whip... Superman eh complicado... O.o.. se bem que nunca parei pra tentar.. acho que vai ser a proxima manobra a ser tirada!!
Eh, Rafa.. eu tb já ouvi essa história de que é mentira... mas... tá no artigo.. eu não podia mudar, né?? De qualquer jeito.. vai saber.. as vezes, era uma arma... que nao deu certoˆˆ
Abraco
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...
pra q historia uque iporta é joga né
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Re: ...
®0nªldinn escreveu:pra q historia uque iporta é joga né
isso serve pra qdo alguem te perguntar na rua você não ficar com cara de bunda.
MYBMZC
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Quando eu estava "ressuscitando" no mundo do io-iô (depois de 19 anos sem jogar), andei pesquisando um pouquinho e fiz essa página: http://www.yunes.com/yoyotech/history/history.html
AVISO: O site nunca foi terminado. O motivo: Mal consigo tempo para atualizar o meu próprio site pessoal!
AVISO: O site nunca foi terminado. O motivo: Mal consigo tempo para atualizar o meu próprio site pessoal!
Re: ...
eu prefiro dizer :vitor escreveu:exatamente...Marcelo Bazani escreveu:®0nªldinn escreveu:pra q historia uque iporta é joga né
isso serve pra qdo alguem te perguntar na rua você não ficar com cara de bunda.
MYBMZC
eu não sei nada da história do yoyo,mas olha o que eu faço com um.
imaginem a cara da pessoa q perguntou.
é com vocês.
whip
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Re: ...
essa tmbm eh legal...Mr.Whip escreveu:eu prefiro dizer :vitor escreveu:exatamente...Marcelo Bazani escreveu:
isso serve pra qdo alguem te perguntar na rua você não ficar com cara de bunda.
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eu não sei nada da história do yoyo,mas olha o que eu faço com um.
imaginem a cara da pessoa q perguntou.
é com vocês.
whip